Coluna Fala Sério reúne beldades do concorrido evento
Fala sério! Essa reportagem você não verá em nenhum outro lugar, nenhum site, nada. Se a ideia é fugir da mesmice, modestamente acho que eu caprichei. Vocês, principalmente marmanjos, me darão razão. Mas vamos começar com o convencional…
A Expocafé é a maior feira do agronegócio café. Em 2015 inclui feira com exposição de produtos e serviços focados no setor; dinâmicas de campo coordenadas pela equipe técnica da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais – EPAMIG ; cursos gratuitos entre outros eventos.
Muitas máquinas, bonitas, enormes, robustas, altamente tecnológicas e que não cabem em qualquer bolso estão sendo apresentadas. Mas a minha coluna Fala Sério desta semana, procurou trazer outro enfoque, destacar outras “máquinas” que já fazem enorme sucesso na feira. São as lindas mulheres, contratadas pelas empresas expositoras para apresentar seus produtos, chamar a atenção e atrair o interesse do consumidor pelas outras máquinas, aquelas que realmente trabalham no campo, na lida do café.
Fala sério gente! Uma xícara de café e mulher bonita nunca é demais, não faz mal a ninguém. Por isso resolvi homenagear essas mulheres que deixam a Expocafé muito mais atraente e dar ao nosso leitor a chance de apreciar a beleza feminina. Mulheres trespontanas e vindas de diversas cidades do Brasil. Um verdadeiro colírio para os amantes da Expocafé e também pra quem não está nem aí com a feira…
Antes de mostrar as modelos contratadas pelos expositores, este jornalista destaca a beleza e o talento de Vanessa Vilela, criadora da Kapeh Cosméticos, que fez dessa trespontana uma das mulheres mais influentes de Minas Gerais e, porque não, do Brasil.
Por isso, vamos falar sério. Ou melhor, parar de falar, e curtir essas belas imagens clicadas por este jornalista no último dia 01º de julho na Expocafé em Três Pontas:
É sério que, modestamente, você acha que caprichou? Meu querido, objetificar as mulheres como meros enfeites com a meta única de atrair compradores -no masculino, já que a mulher nem sequer é vista como alguém que poderia ter sucesso no meio agrícola ou seria capaz de comprar uma máquina- é o que o patriarcado e o capitalismo fazem desde que esse sistema existe! Reforçar esse esteriótipo é, no mínimo, ridículo. E muito pouco condizente com quem se diz fazer jornalismo. Essa matéria é uma afronta a nós mulheres.
Boa noite Beatriz, obrigado por sua mensagem. A intenção, jamais, foi fazer qualquer afronta ou desmerecer a mulher. Primeiro porque sei e sempre reconheci publicamente a grandeza e a vital importância dela em nossa sociedade, tanto pessoal quanto profissional. Talvez a colocação tenha realmente sido infeliz, embora de onde eu venho, São Paulo, e da época que pertenço, dizer “essa mulher é um avião ou é uma máquina” não eram e não são pejorativos, e sim formas “populares” de citação ou de elogio a sua beleza (que muitas cada vez mais insistem em explorar e exibir acima de qualquer outra virtude ou qualidade). Mas aproveito sua mensagem para reiterar meu compromisso de jornalismo sério e, particularmente, dizer que, mesmo diante de tantos modismos ou modernidades, eu continuo de velha guarda, valorizando e enaltecendo a mulher, sua posição de destaque na sociedade e, principalmente, fundamental em minha vida. Àquelas que ficaram ofendidas, não foi minha intenção e meu sincero pedido de desculpas…