
RECONECTANDO: O Silêncio do Pai: As Marcas Invisíveis da Ausência Paterna” – Por Raquel Lima – Terapeuta
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Cansaço e desânimo podem ter várias causas, tanto físicas quanto emocionais.
Estresse e sobrecarga: Excesso de trabalho, preocupações e responsabilidades podem levar ao esgotamento mental e físico.
Falta de sono ou sono de má qualidade: Dormir pouco ou ter um sono não reparador afeta a energia e o humor.
Alimentação inadequada: Deficiências de vitaminas (como ferro, B12 e D), desidratação ou dietas desbalanceadas podem causar fadiga.
A ausência de um pai é uma dor que muitas vezes não tem grito, mas deixa marcas profundas – especialmente na vida de um filho homem. No consultório, vejo diariamente como essa ausência, muitas vezes naturalizada, reverbera desde a infância até a fase adulta, moldando comportamentos, emoções e até escolhas inconscientes.
Na infância, o pai representa segurança, estrutura e espelho de identidade. Quando ele não está – física ou emocionalmente – o menino cresce tentando entender quem é, muitas vezes assumindo responsabilidades emocionais para as quais não está preparado. Ele pode se tornar o “homem da casa” cedo demais, ou buscar, de forma desesperada, referências masculinas fora de casa, nem sempre saudáveis.
Na adolescência, fase de afirmação e construção da identidade, a falta do pai pode se manifestar em comportamentos de risco, raiva mal direcionada ou uma carência afetiva camuflada por posturas de dureza. É comum vermos jovens homens lutando para provar que são fortes, independentes, “autossuficientes” – como se estivessem tentando compensar uma presença que nunca veio.
Já na vida adulta, a ausência paterna se reflete em dificuldades emocionais mais sutis, porém profundas: medo da vulnerabilidade, dificuldade de se conectar com os próprios sentimentos, insegurança nas relações amorosas e até na paternidade. Muitos homens adultos não sabem ser pais porque nunca tiveram um modelo. Carregam uma sensação de incompletude, de algo que faltou – mesmo quando têm sucesso profissional ou estabilidade familiar.
Como terapeuta, meu papel é ajudar esses homens a darem nome a essa dor. Quando entendem que não precisam mais provar seu valor ou preencher o vazio com conquistas externas, iniciam um processo de reconciliação interna. É um trabalho delicado, mas profundamente libertador.
A ausência do pai não define quem você é. Mas reconhecer esse vazio é o primeiro passo para transformar a dor em autoconhecimento e presença – principalmente, presença emocional para si mesmo e para as próximas gerações.
Raquel Lima
Terapeuta especializada em relações familiares e desenvolvimento emocional masculino.
Se quiser saber mais, entre em contato com Raquel Lima e descubra como transformar sua vida para melhor.
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Raquel Lima Terapeuta – 35 9 9940-3466
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Roger Campos
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