VICE-PREFEITO DE TRÊS PONTAS SEGUE NA UTI
O POLÍTICO OBTEVE MELHORA DO QUADRO DE DENGUE HEMORRÁGICA
Luís Carlos da Silva, o Luisinho, como é popularmente conhecido, segue internado na Unidade de Terapia Intensiva da Santa Casa de Misericórdia do Hospital São Francisco de Assis, em Três Pontas. De acordo com o ex-vereador e ex-secretário municipal de Educação, Professor João Victor Mendes de Gomes e Mendonça, o político foi acometido por um quadro de dengue hemorrágica.
Na tarde de ontem, domingo, João Victor publicou a seguinte mensagem em suas redes sociais: “Oremos pela saúde de nosso amigo Vice Prefeito Luisinho. Está aguardando vaga para ser internado. Dengue Hemorrágica.”
Hoje, em nova publicação, o apoiador do deputado federal Diego Andrade e do prefeito Marcelo Chaves atualizou as informações sobre Luisinho:
“Teve boa melhora e ainda inspira cuidados. Continua na UTI realizando exames e sendo assistido.”
O próprio Luís Carlos da Silva, apesar de seguir na UTI, procurou tranquilizar familiares, amigos e eleitores através de um post em suas redes sociais na manhã de hoje:
“Passando para informar que estou bem melhor, graças a Deus. Continuo internado na UTI sobe cuidados médicos e sendo medicado. Logo estarei de volta. Continue rezando e orando por mim, como sempre fizeram. Deus abençoe a todos e fiquem com Deus!”
Nascido no dia 20 de outubro de 1969 na cidade mineira de Campos Gerais, Luisinho é filho de José Maria da Silva e Celia Maria de Abreu, tem 6 irmãos, é casado com Marina Daniela Salgado e possui uma filha e um neto.
Mudou-se para Três Pontas aos cinco anos, onde iniciou seus estudos. Hoje possui Graduação em Enfermagem e Pós- Graduação em Administração Pública, docência ao Ensino Superior de Urgência e Emergência.
Iniciou sua carreira política nos anos 2000, sendo eleito vereador por 5 mandatos. No pleito eleitoral de 2020 foi eleito vice-prefeito na chapa com o Prefeito Marcelo Chaves.
SITUAÇÃO DA DENGUE NO BRASIL
Distrito Federal, Minas Gerais, Acre e Paraná são as unidades da federação com os maiores índices de incidência de casos de dengue no Brasil, aponta o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde divulgado nesta sexta-feira (2).
Os dados do governo federal compilam as notificações até a semana epidemiológica 4, que se encerrou em 27 de janeiro. Nestas quatro primeiras semanas, foram notificados 243.720 casos prováveis de dengue. Neste período, o Brasil teve 24 mortes confirmadas e 163 estão em investigação.
Os mais de 243 mil casos prováveis já superam o verificado em todo o ano de 2017.
“Quando comparado com o mesmo período de 2023 observa-se um aumento de 273% no número de casos prováveis. As regiões geográficas onde se apresentam os maiores coeficientes de incidência são Centro-Oeste, Sudeste e Sul”, afirma o Ministério da Saúde. Os casos foram registrados em mais de 3 mil municípios brasileiros.
O estado de Minas Gerais está, desde 27 de janeiro, em situação de emergência em saúde pública por causa da alta incidência de casos de dengue e chikungunya.
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Vacinação
O avanço da dengue ocorre em meio à expectativa pelo início da vacinação. O Ministério da Saúde informou que a previsão é a de que a distribuição das vacinas aos estados comece na semana que vem.
O imunizante foi desenvolvido por um laboratório japonês é o segundo aprovado pela Anvisa e o primeiro a ser incorporado ao Programa Nacional de Imunizações.
A atual campanha é tem como público-alvo a faixa etária de 10 a 14 anos em 521 cidades do Brasil. O número representa apenas 10% das cidades no país.
Nesta semana o Instituto Butantan publicou estudo em revista científica que afirma que sua vacina de dose única é eficaz (79,6% de eficácia contra casos da doença). O pedido de aprovação deve ser enviada à Anvisa neste ano e uso pode começar em 2025.
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MORTES NO SUL DE MINAS
A Secretaria de Estado de Saúde confirmou a 2ª morte por dengue no Sul de Minas. A nova morte foi confirmada em Arceburgo (MG). Conforme a SES-MG, a vítima de Arceburgo é um homem com idade entre 80 e 89 anos. A morte foi notificada no dia 18 de janeiro, com início dos sintomas no dia 13.
Além dessa morte, um outro óbito já havia sido confirmado na região em Monte Belo. A vítima na cidade foi uma mulher com faixa etária entre 70 e 79 anos.
Com isso, Minas Gerais tem agora seis mortes e mais de 36 mil casos confirmados de dengue. Conforme a SES-MG, há ainda outros 56 óbitos em investigação.
Nesta semana, o Sul de Minas registrou aumento de 78% no número de casos da doença. Conforme a SES-MG, a região tem 4.470 casos prováveis da doença.
*Com informações do G1 Sul de Minas
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Roger Campos