
VIROU MODA? Gêmeos de 10 meses são internados com suspeita de agressão no Sul de MG; pais são presos
Exames apontaram que bebês tinham costelas quebradas. Crianças que moram em Seritinga estão em hospital de Aiuruoca.
Um casal de gêmeos de 10 meses foi internado no hospital em Aiuruoca (MG) com suspeita de serem vítimas de agressão, na noite de sexta-feira (21). Exames constataram que as crianças tinham costelas quebradas. Os pais foram presos.
As vítimas são moradoras de Seritinga (MG), município com pouco mais de 1,8 mil habitantes a cerca de 20 quilômetros de Aiuruoca.
Segundo informações da polícia, conselheiros tutelares foram até a casa da família após receberem uma denúncia anônima de que os bebês estariam sendo agredidos.
Os pais disseram à equipe que o menino estava engasgado com leite e a criança foi levada para a unidade de saúde de Seritinga, onde a médica que fez o atendimento constatou lesões e hematomas no corpo do bebê que poderiam ter sido ser causadas por supostas agressões.
A polícia militar foi acionada e foi buscar a irmã do bebê que havia ficado aos cuidados de uma vizinha e a levou para a unidade de saúde, onde também passou por exames que identificaram lesões semelhantes às que estavam no corpo do irmão.
As crianças foram levadas para o hospital São Vicente de Paulo, em Aiuruoca, onde exames de tomografia constataram que os bebês tinham costelas quebradas.
O pai de 34 anos e a mãe de 25 foram levados para o quartel da Polícia Militar e depois encaminhados à delegacia de São Lourenço, onde foram ouvidos e presos em flagrante pelos crimes de violência doméstica e submeter criança ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou a constrangimento.
VIRANDO MODA?
Este novo caso nos faz recordar de um outro caso recente, que causou revolta, indignação e comoção por parte dos moradores do Sul de Minas, especialmente de Varginha, quando o menino Davi Miranda Totti foi brutalmente agredido e após vários dias lutando pela vida, acabou falecendo. O padrasto segue preso. Para muitos internautas, a mãe de Davi estaria envolvida no crime, embora não haja nada formalmente contra ela. O caso segue em segredo de Justiça.
O caso Davi aconteceu em 25 de fevereiro. Segundo o boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar, quem acionou os militares foi a médica plantonista da UPA, onde a criança deu entrada com crise convulsiva.
De acordo com o documento, a médica informou que a criança apresentava ferimentos e hematomas pelo corpo, como mordidas no ombro e na face, vários hematomas e lesões no couro cabeludo, sangramento no globo ocular e na boca.
A criança apresentava ainda sinais de possível traumatismo craniano. Ele foi levado ao hospital pela mãe e pelo padrasto. A mãe alegou que estava na igreja e deixou a criança com o padrasto. Segundo ela, ao retornar para casa, no bairro Parque Nossa Senhora das Graças, por volta de 22h30, o menino já estava dormindo. Ao tentar despertá-lo, notou que a criança já estava desacordada.
O padrasto alegou que nada aconteceu com a criança e que a colocou para dormir e, posteriormente, a mãe chegou. Também alegou desconhecer os hematomas na criança.
O pai da criança também esteve na UPA e informou que esteve com ela pela última vez em 22 de fevereiro e que ela não apresentava os ferimentos constatados.
O padrasto de Davi, Leonardo José Cardoso Azevedo Capitaneo, de 23 anos, é considerado o principal suspeito do crime. Ele teria ficado com a criança enquanto a mãe, de 26 anos, ia a um culto em uma igreja. Quando ela retornou, o menino apresentava ferimentos e estava desacordado.
A Polícia Civil informou que Capitaneo foi conduzido, ouvido e autuado em flagrante, a princípio, por tentativa de homicídio qualificado. Ele teve a prisão preventiva decretada pela Justiça, levado para o Presídio de Varginha e depois transferido para o Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves.
*Com informações do G1 Sul de Minas
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Roger Campos
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